quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vontade inventada pelos cantos
O real nunca é suficiente pra quem quer mais um tanto
Permanente ilusão dormente
Que paira cansanda nos ombros alheios
E revela o segredo extraviado pelo vento
Em sentido desmentido do acaso
Vida torta, realidade morta
Lugar de fantasia embriagada pela fonte
Da ponte descuidada, ébria, nada calada
Como realejo stério do meu desejo
Mistério da beleza do mundo
E tudo que mais belo existe na resistência do ego
Visão encavernada de quem não se inventa
E vivem em um mundo sendo tão poucos
Distantes de todos os loucos que vivem sendo mais de um
Que encontram um novo tempo
Onde lá também podem ser vento
Ou se fazer feito chuva caída no leito do rio.

3 comentários:

  1. Que poema lindo! Lendo ele entre suspiros eu sinto que é por esses ventos que a gente não esquece de sonhar!

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  2. Amei!Revela sempre o encanto que tem dentro de você.Bjo!Lany

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  3. Loucos são chamados os espertos que criam sua própria verdade.

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