Embriagar-me com gotas de vinho e poesia
Deitar dormente em um mar de fantasia e gelo
Viajar ao som da sua flauta pecadora
E esquecer por duas vidas o que é sofrer
Porque as vezes as coisas não me parecem suficiente
E o traidor escuro da noite fecha meus olhos aflitos
Uma cegueira falsa
Uma força guerreira e constante
Uma luta interminável com o espelho
E contra o tempo que nunca cura minha dor
E como é difícil confiar nos meus sentimentos
Quando eles, simplesmente, desaparecem
Deixando só o vazio e um silêncio macio
Como os gritos mudos do meu inquieto espírito.
muito belo poema. visceral e sincero
ResponderExcluircaê tem razão, você está aí nas entrelinhas.
Excluirparabéns, neguinho! você se supera em cada escrito.
ResponderExcluir