Ter as gotas da chuva cravadas como facas em suas costas
Escoar como um rio, que desemboca violento na boca de um dragão
Queimar por dentro como fogo e depois esfriar sua alma com a brisa
Era como ser um mar feroz, que nunca manda a mesma onda
Um eterno cavalgar montado em um cavalo dourado
Que galopa no vento e te coroa rei
E nada machuca mais que um olhar desviado
Que uma flauta de som gasto e traidor
Eterno adolescente errático
Espírito que o tempo teima em mudar.
a alma fria com a brisa, depois das queimaduras, é sempre uma benção.
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