quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dentro de Si.

Porque quando eu acordo me desfaço em pedaços
E não sobrevivo aos raios de sol
Nada é feito como eu
Um monte de coisa perdida
Que se encontra no vazio de um tempo sem cor

Vago pelos cantos e me perco em um olhar qualquer
Me desmancho em poeira de estrela sem brilho
E escuto as vozes dos seres sem fé
Não posso me fechar pra realidade
Mesmo quando tudo que vejo seja insuficiente

Guardo meu mundo em um pote invisível
E conquisto os astros perdidos
Como quem esconde os segredos mais restritos
De um sorriso infinito guardado dentro de mim
Que nasce e morre em cada canto, um pranto dentro de si.

Um comentário:

  1. Uma lágrima arrancada e um sorriso adormecido. Quanto peso neste poema, belo, mas doído. Te amo além dos conceitos e pré feitos, o mundo é feio, mas o amor é belo.

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