Tento marcar em palavras o que o vento sopra nos meus ouvidos
O que o tempo não desfez e deixou revelado em fim
Então, escrevo cartas para o futuro incerto
Algumas extraviam-se pelo caminho
Outras perdem-se dentro de mim
Mas um dia chego no fim de ver as coisas acontecendo
Diante dos meus olhos pernoitados
E dos meus dedos treinados
Que não cansam de escrever cartas pra desconhecidos
Pra amigos queridos e parentes falecidos
Que olham pra mim do fim do céu
Que me convidam pra ir ao mar
Pra ter o que dizer, pra ter o que contar
Depois que eu voltar do fundo sem fundo de mim.
Cartas perdidas dentro de uma índia, que não sabe se decidir onde é o fundo incerto do fim.
ResponderExcluirEstou viciada em procurar todos os dias algo novo e que bom que encontro.
ResponderExcluirParabéns!Sensacinonal!