quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ponto e Basta.

Em uma mão te trago flores
Na outra entrego  meu coração
Ainda pulsante e lavado por sangue
Que você converteu, quente de desejo
Ao mesmo tempo frio de desamor

E com você tudo é nada
Pois comigo é tudo e mais nada
E a vista do seu rosto quem eu sou?
Quanta mentira é o amor
E quem disse que não gosto de mentir
De me esquecer nos teus olhos?

Eu te quero de todo jeito
Sendo minha pelo avesso
E te falando pra todo sempre
”Que estás convertida, guarnecida e adorada”
E é assim que eu te amo: não me querendo, ponto e basta.

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