quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Soneto de Clarissa.

Cantarolava como uma cotovia
Nunca parava de cantar
Deixava-me repleto de alegria
E a vizinhança à sonhar

Chamava-se Clarissa
E amava o luar
Tão clara quanto a brisa
Que um dia eu quis achar

Certa manhã seu coração parou
Clarissa se foi, mas deixou uma flor
A vila descontente por ela chorou
Sentiram a mazela de uma enorme dor

Da flor brotou uma bela cotovia
Que por ali ficou
Era Clarissa, que devolveu a alegria
Que ao partir levou.

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