quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Videira de Dionísio.

É a loucura que insana
Os nossos instintos mais sacanas
Torna vivo o prazer mais escondido
E enlouquece os neurônios da razão
Deixando tudo mais aberto ao coração

Então vamos todos perder o juízo
Deixar que o Deus Dionísio
Nos permita descompensar

Todos iguais o Festeiro Dionísio
Que nos convida a disfrutar
Da sua videira insana
Embebida por transes
E enlouquecida por transas
De amores escondidos

Vamos subir os relevos do pescoço
Em um tempo quase morto
Pra todos se tornarem loucos
E poucos quererem sofrer

Vamos todos perder o juízo
Deixar que o Deus Dionísio
Nos permita descompensar

E Ele nos convida a sentar
Com Sileno, Sátiros
Centauros e Ninfas
Tocar as flautas douradas 
E embriagar nossas almas com amargas vinhas.

5 comentários:

  1. Assim como Dionísio: Vamos nos permitir! E viver intensamente o que a vida tem a nos oferecer! Adorei! :)

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  2. amei,tá otimo!pega logo o meu lugar,vai

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  3. Que locura, irmão! Consegui ouvir a voz declamando esse poema, ele é todo indo e vindo, muito bom! A Dionísio nos entreguemos!

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  4. Instintos, loucos instintos!
    E você me convida a ler e não querer parar.
    Sou sua fã!

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